Presépio – Subtil Esperança, por Sofia “QB Quanto Baste”

“Nascemos nas viagens sem mapa que a juventude arrisca.
Nascemos muitas vezes naquela idade avançada onde os trabalhos não cessam,
mas se reconciliam com laços interiores e caminhos adiados
Nascemos quando nos descobrimos amados e capazes de amar.
Nascemos no entusiasmo do riso e na noite de certas lágrimas.”

Tolentino Mendonça

“Primeira manhã de Advento… as janelas deixam entrar os fios de luz e de dentro para
fora observamos a rua. Parece que esta manhã é igual às outras mas, há uma espécie
de urgência… um movimento interno que nos desperta para, em família, irmos buscar
o presépio e colocá-lo ali junto a nós.

A casa enche-se de sabores, perfumes, cores… colocamos música e a manhã inaugura
um Tempo subtil de Esperança.

A narrativa começa… uma mãe e um pai, Nossa Senhora e São José – um Sim que deu à
Luz um Menino de Oiro, Jesus.
Mas, há tempo para o colocar no presépio… há tempo para demorar o Olhar na
manjedoura – a simplicidade, a fragilidade… o Amor agigantado na humanidade,
Emanuel, Deus Connosco.

O Amor agigantado na nudez da entrega, no incomum e maravilhoso – nascer na noite
para atravessá-la, nascer no Coração & nascer quotidianamente em todas as vidas que
existem [8 mil milhões de pessoas].
E o presépio fica à espera… do ato contínuo e permanente de exercitar a Esperança
sempre que o Menino de Oiro nasce e aí é adorado.

(1) Nesta cena fazer memória agradecida de todas as pessoas que nos guiam até ao
presépio.

(2) Quais as motivações que existem para que esta manhã de Advento inaugure este
Tempo de Esperança subtil?

Antes de terminar o dia…falta a estrela.
As Estrelas de cada casa são brancas, brilhantes e cintilantes.
Indicam o caminho e convidam-nos a olhar para o Alto em cada noite – respirar, lenta
e profundamente.
São companhia serena e silenciosa.
Mas, orientam e rasgam os Céus para anunciar a BOA NOVA!

(3) A Boa Nova é atual.

Expressa-se, sempre, em cada gesto imensurável – nascer, de novo, dentro de nós e no
coração de Deus.
Que nascimentos têm lugar na nossa vida?

Um Santo e Feliz Natal.”


O texto acima foi escrito pela Sofia, QB Quanto Baste, e é uma colaboração para o Blog da Treze.
Agradecemos a sua gentileza.

Com este texto fica-nos a pergunta no pensamento:
“É pecado desejar felicidade?”

Nós achamos que não, não é. Pecado é e será condenar o amor!

O ano novo está a começar e vamos com amor no peito, amor dobrado, amor livre!

Obrigado 2022!

Treze.


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