A escolha que valeu a pena
Dez anos depois, há momentos em que paramos e olhamos para trás. Para tudo o que aconteceu. Para todas as escolhas que fizemos. Para todos os riscos que corremos.
E perguntamo-nos: valeu a pena?
A resposta é sempre a mesma: cada segundo.
O caminho nem sempre foi fácil
Não vamos romantizar isto. Houve dias difíceis. Dias em que as críticas doíam. Dias em que parecia que estávamos sozinhos nesta visão de uma fé mais colorida, mais livre, mais viva.
“Estão a perder as raízes.”
“Isto não vai durar.”
“Vocês não entendem a tradição.”
Houve momentos de dúvida. Seremos nós que estamos errados? Será que estamos a ser desrespeitosos sem perceber? Será que deveríamos voltar atrás?
Mas sempre que essas dúvidas surgiam, acontecia algo: uma mensagem de um cliente. Uma fotografia de um altar colorido. Uma história de como um dos nossos santos mudou a forma como alguém vive a sua fé.
E aí lembrávamo-nos: não estamos errados. Estamos apenas à frente.

Escolheste cores em vez do desbotado
E tu? Também fizeste uma escolha.
Há dez anos, cinco anos, talvez ontem – escolheste cor em vez de palidez. Escolheste evolução em vez de estagnação. Escolheste uma fé que respira em vez de uma que sufoca.
E talvez tu também tenhas ouvido críticas. Talvez alguém te tenha dito que era inapropriado. Que não era sério. Que estavas a perder o respeito pelas coisas sagradas.
Mas tu continuaste. Porque algo em ti sabia que cor e fé não são incompatíveis. Que beleza e devoção caminham juntas. Que podes honrar a tradição enquanto crias a tua própria versão dela.

Quando vês a tua casa cheia de luz
Hoje, quando olhas à tua volta, vês os resultados dessa escolha.
A tua casa não tem cantos escuros onde a fé se esconde. Tem prateleiras coloridas onde ela se celebra. Tem altares que parecem saídos de uma revista mas que são profundamente pessoais. Tem santos que te fazem sorrir quando olhas para eles.
E há uma paz nisso. Uma paz que só vem de quem encontrou o seu lugar no mundo. De quem não está a fingir ser outra pessoa. De quem conseguiu integrar todas as partes de si mesmo – a fé, o estilo, a personalidade – sem ter de escolher entre elas.

Voltaste a casa – mas trouxeste um arco-íris contigo
Há uma frase que adoramos: “Voltaste a casa – mas trouxeste um arco-íris contigo.”
É sobre isto. Sobre não abandonar as tuas raízes, mas também não ser sufocado por elas. Sobre voltar à fé que te criou, mas trazê-la para o teu presente de forma autêntica.
Não rejeitaste os santos dos teus avós. Criaste os teus próprios. Não desprezaste a tradição. Evoluiste com ela. Não perdeste a fé. Coloriste-a.
E quando voltas para aquela casa onde cresceste – literal ou metaforicamente – já não sentes que tens de esconder partes de ti. Podes ser completamente quem és: católico E contemporâneo. Tradicional E inovador. Respeitoso E criativo.

Não te arrependes de nada
Essa é a parte mais importante.
Não te arrependes de ter escolhido cor. Não te arrependes de ter desafiado vozes que diziam “não pode”. Não te arrependes de ter confiado no teu instinto de que havia uma forma mais viva, mais autêntica, mais alegre de viver a tua fé.
Porque hoje, quando sentes a paz que só vem de quem encontrou o seu lugar no mundo, sabes que tudo valeu a pena.
Cada crítica que ignoraste.
Cada escolha ousada que fizeste.
Cada momento em que escolheste ser fiel a ti mesmo em vez de conformar-te às expectativas.
Valeu a pena. Completamente.

O que aprendemos em dez anos
Se há algo que aprendemos nesta década de pecados coloridos é isto:
– Autenticidade sempre vence conformidade.
– Beleza não é superficial – é essencial.
– Tradição só permanece viva se evoluir.
– Fé que não te faz feliz não está a cumprir o seu propósito.
– E cor – cor é tudo menos frívola. É vida. É alegria. É fé visível.

Para onde vamos a partir daqui?
Dez anos é um marco. Mas não é um fim. É um ponto de paragem para olhar para trás, sim. Mas também para olhar para a frente.
Para onde vamos? Para mais cor. Para mais coragem. Para mais conversas sobre como a fé pode ser vivida de formas novas e autênticas.
Para continuar a ser esse espaço onde pessoas como tu – que querem fé sem complexos, tradição sem prisões, beleza sem culpa – podem encontrar exactamente o que procuram.
Porque se há algo que não mudou nestes dez anos é isto: continuamos a acreditar que escolher cor é sagrado. Que evolução é respeito. Que a melhor forma de honrar o passado é criar um futuro vibrante.

E não nos arrependemos de nada
Dez anos depois, com tudo o que sabemos, com todas as dificuldades que enfrentámos, com todas as críticas que ouvimos…
Se pudéssemos voltar atrás, faríamos tudo igual.
Voltaríamos a pecar tudo igual.
Porque há pecados que valem a pena. E estes dez anos provaram que às vezes pecar é sagrado.
Celebra connosco – junta-te a uma década de fé em cores!

Treze – Uma década a pecar em cores.


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