PECADO 1 – FIZEMOS O SAGRADO SEXY
Quando proteção e beleza se encontraram
Há pessoas que procuram energia positiva mas não estruturas religiosas. Que acreditam em proteção espiritual mas não em dogmas. Que querem algo que as faça sentir seguras, mas que também as faça sorrir quando olham para ele.
Para essas pessoas – talvez para ti – o mercado tradicional não tinha resposta. Ou eras “religioso a sério” com os teus santos solenes, ou eras “espiritual alternativo” com os teus cristais e incensos. Não havia meio-termo. Não havia espaço para quem queria o melhor dos dois mundos.
A beleza não é superficial – é essencial
Durante demasiado tempo, fomos ensinados que havia uma escolha binária: ou algo é bonito, ou é sagrado. Como se a estética e a espiritualidade fossem incompatíveis. Como se Deus tivesse algo contra o design.
Mas quando olhamos para a história da arte sacra – os vitrais de Chartres, os tetos da Capela Sistina, os mosaicos bizantinos – percebemos uma verdade: o divino sempre foi representado através da beleza. A beleza era a forma de tocar o intocável, de mostrar o invisível, de aproximar o humano do sagrado.
Então, porque é que nos anos recentes a iconografia religiosa se tornou tão… sem graça?
Santos que fazem o coração acelerar
Quando criámos os nossos primeiros santos coloridos, não estávamos apenas a fazer “produtos bonitos”. Estávamos a restaurar algo que se tinha perdido: a ideia de que o sagrado pode – e deve – ser visualmente deslumbrante.
Um Santo António vermelho-escarlate não é menos santo que um tradicional. Uma Nossa Senhora rosa-shocking não protege menos. A diferença? Quando olhas para ela, o teu coração acelera. Há um prazer estético que se junta à devoção espiritual.
E isso não é sacrilégio. É plenitude.
Proteção sem te ajoelhares
Tu não precisas de te ajoelhar diante dos nossos santos. Não precisas de rezar orações específicas, seguir rituais complexos, ou subscrever dogmas religiosos.
Podes simplesmente colocá-los na tua casa e deixar que te protejam. Podem ser arte. Podem ser decoração. Podem ser companhia. Podem ser o que tu precisares que sejam.
Porque proteção espiritual não deveria vir com um manual de instruções complexo. Deveria ser tão simples quanto: isto é bonito, isto faz-me bem, isto fica comigo.
Quando até os agnósticos se apaixonam
Uma das maiores recompensas destes dez anos foi ver pessoas que se dizem agnósticas ou atéias apaixonarem-se pelos nossos produtos.
“Não acredito em santos, mas este é tão bonito que tinha de o ter.”
“Não sou religioso, mas há qualquer coisa nesta peça que me tranquiliza.”
“Comprei para oferecer e agora quero um para mim também.”
Fizemos o impossível: criámos objetos sagrados que transcendem a própria religião. Que falam a todos – aos crentes fervorosos, aos crentes moderados, aos céticos curiosos, e até aos que não acreditam em nada mas acreditam em beleza.
Não pedimos desculpa
Sim, fizemos o sagrado sexy. E não, não pedimos desculpa por isso.
Porque acreditamos que tudo o que te faz sentir bem, protegido e em paz merece ser bonito. Porque defendemos que a espiritualidade do século XXI pode ser tão esteticamente apelativa como qualquer peça de design contemporâneo.
Porque, no fundo, se algo te protege e ainda por cima faz o teu coração acelerar quando olhas para ele… onde está exatamente o pecado?
Descobre santos que não pedem fé – apenas que os deixes proteger-te!
Treze – Uma década a pecar em cores.






