O manter da tradição: “em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo” com o trono a Santo António!
Depois do domingo de Pentecostes e aquele que antecede o de Corpo de Deus, hoje, celebramos o Domingo da Trindade. Este dia consiste na comemoração do dogma cristão da Santíssima Trindade – Pai, Filho e Espírito Santo – o mistério da adoração de Deus uno em natureza e trino em número de pessoas.
Mas, o que isto quer dizer?
Quer dizer que, pela Trindade manifesta-se um único Deus em três pessoas: o Pai criador, o Filho salvador gerado pelo Pai, e o Espírito Santo gerado pelo Pai e Filho que santifica o Homem.
E sabes que oração surgiu a partir daqui?
Foi a oração que conhecemos bem: “em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo”, com que se batiza uma pessoa e com que se começa e acaba uma missa, os ofícios litúrgicos e os sacramentos.
“Para nós, este é um bonito modelo que também o Homem deve seguir: o modelo da Trindade!
Treze
Partilha, participação e amor.”
Por falar em tradição, partilha, participação e amor, temos como bom exemplo, também, a tradição do Trono a Santo António! Com certeza já ouviste falar.
Reza a história que se pensa que esta tradição terá começado após o terramoto de 1755, quando a Igreja de Santo António, em Lisboa, ficou parcialmente destruída. É um santo particularmente querido dos lisboetas (e entende-se porquê!), e Santo António não podia ficar sem casa. Daí surgiu a necessidade de se pedir “um tostãozinho para o Santo António” e arrecadar fundos para reconstruir a igreja.
Estes tronos, que inicialmente eram réplicas mais ou menos fiéis do altar da Igreja de Santo António, surgiram de reuniões de muitos populares e passaram hoje a ter um lugar muito especial nos pátios das casas, ou nas entradas das casas, tornando-se um incentivo para a comunidade participar e amar esta figura, quer seja de uma forma religiosa e/ou cultural!
Que os nossos diferentes lugares de vida – família, trabalho, bairro – se tornem verdadeiros “lares de amor”: sem pretensão, mas à imagem da Trindade!
Treze, 2022.