Eu, designer! – por Filipa Simões de Freitas
Comemoramos hoje o dia do designer, 27 de Abril, e que comecem as festividades, pois amanhã continuaremos na festa que a designer aqui faz anos.
Ser designer é muita coisa, compactada numa só pessoa. É saber ler com a intuição, imaginar com o coração e materializar com a cabeça. Temos um processo criativo onde estudamos e analisamos tudo para transmitir uma mensagem a um determinado público-alvo. Usamos combinações de cores, palavras, imagens e símbolos, tudo para representar algo.
O designer não tem só jeito, nem jeitinho, ele sabe o que faz. Estudou, trabalhou e como em todas as profissões, a experiência ganha-se vivendo e trabalhando. Temos o jogo diário de equilibrar a razão e coração, pois qualquer mensagem que queremos transmitir tem um pouco de ambos.
O meu processo criativo
Existe sempre um contacto que traz uma necessidade que irá dar um briefing. O resumo do que somos e o que queremos. Este é o início de um trabalho. Foi assim com a Treze, e que aventura tão boa que tem sido.
Depois mergulhamos de cabeça no que representa a marca, os valores, as cores, o target… para combinar tudo na representação de uma identidade.
Não é segredo que nos tornamos aliados: designer e marca. O trabalho não termina, é uma jornada que se inicia de cabeça levantada com altos e baixos, pois só assim se cresce. Pois são assim os negócios.
O nosso negócio
Não se iludam, os bravos e corajosos que se decidem pelo seu próprio negócio. É verdade quando dizem que vão trabalhar mais! Mas é com outro gosto, é como correr uma maratona e gostar. Aprendemos a chorar e a rir ao mesmo tempo. A ter medo e coragem em simultâneo.
Os nossos negócios, são o nosso reflexo, mudam connosco, e nós mudamos também. Vamos fazendo e aprendendo, segurando sempre o leme. Temos dias bons, maus, mais ou menos, e dias só porque sim. Temos ideias, muitas… e muitas ficam pelo caminho. Outras vingam e bem.
Pedir ajuda, partilhar, conviver, trocar ideias e ver reações.
É assim ser empreendedor!
Filipa Simões de Freitas
Escolher o logótipo de uma marca precisa de tempo, envolve dedicação e entendimento. Precisamos de ferramentas para entrar na nossa mente e no nosso coração, precisamos de entender como fazemos acontecer, analisar o que se passa dentro da nossa casa, o que está à nossa volta, no mundo e de que maneira transformamos toda esta matéria prima, colecionada em imagens imaginárias e visuais, e caminho que precisa de orientação para finalmente termos a nossa logomarca!
Se não nos falha a memória, estamos por esta altura a comemorar o primeiro contacto com a Filipa. Foi ela que nos ajudou a defender e a materializar este primeiro caminho que sonhámos para a marca.
Na primeira reunião – já na altura em modo troca de emails, e ainda a tratarmo-nos na 3ª pessoa do singular – fomos tensos pela natureza do tópico core: uma marca que tinha (e tem) como missão ressignificar, re-imaginar clássicos da arte religiosa, afetiva e espiritual através da arte moderna, por ser a primeira comunicação da ideia e por ser uma ideia facilmente associada a um cenário mais formal, rígido e conservador. Mas fomos muito bem recebidos pela Filipa e pelo “à-vontade” dela, que facilmente se nos tornou familiar, de abraço e com boas histórias para contar.
Uma delas é o resultado do nosso símbolo principal.
Um símbolo que resultou no exato registo que imaginámos! Clean, direto e intemporal. Onde o tipo de letra, com efeito aguarela em cores suaves dá volume e corpo à marca e reforça a mensagem do artesanal e manual, elegante mas com um toque clássico transmitindo assim esta dança da nossa mensagem – clássico VS moderno – e editado para reforçar a simbologia do número – que, como já muitos sabem, inspirado pelo número da nossa caixa de correio, e não pela data do 13 de maio. Isso foi uma feliz “Deuscidência“!
Terminar o dia sem celebrar o Dia do Designer Gráfico por aqui não nos fazia mais sentido. Até porque estava mais que prometido festejar este símbolo que nos obrigou a colocar em prática tudo o que foi sonhado e traçado com muito amor para a Treze!
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