13 dias para pedir graças a Santo António

Durante os 13 primeiros dias do mês de junho depositamos sempre toda a nossa fé numa trezena a Santo António. O objetivo é, claro, para que todas as bençãos recaiam sobre nós!

São treze dias seguidos, ou se preferires 13 segundas-feiras, ou terças, ou quartas, em que tu podes fazer orações em louvor a este santo.

E porquê treze orações? Reza a história que uma senhora, precisando de uma ajuda, rezou durante nove dias seguidos a Santo António e, pela sua devoção, alcançou o que desejava. Mais tarde, o número de dias aumentou para treze, devido à data de comemoração do santo.

As nossas treze graças são:

1º dia: agradecemos sempre o dom da vida. “Glorioso Santo António, que ressuscitastes os mortos com o poder divino, fazei que eu viva sempre a preciosa vida de comunhão com Deus e com os irmãos. Que todos tenham a vida em plenitude.”

2º dia: pedimos abundância de bençãos. “Meu querido Santo António, ajuda-me com o teu cordão de prata, que trazes na cintura, e com a tua força abençoada, para que eu possa conseguir um aumento de bençãos, sem que ninguém seja prejudicado”.

3º dia: oramos para que o nosso caminho seja iluminado. “Virtuoso Santo António, afasta para longe de mim todo o mal e guia-me no caminho da fé, da esperança e do amor. Que muitos possam encontrar em mim um exemplo de fé e dedicação.”

4º dia: pedimos graças para os que nos são próximos e queridos. “Amabilíssimo Santo António, amigo dos oprimidos e corajoso pregador da justiça, fazei que eu não me desvie da prática do amor ao próximo, especialmente ao mais pobre e fraco de espírito.”

5º dia: agradecemos, de uma forma simples, o dia presente. Rezamos o que sentimos no momento e terminamos com as orações de uma Avé-Maria e um Pai Nosso.

6º dia: oramos pelo que está para nascer da gente e, também, para morrer. Oramos dando espaço para o inédito, para uma nova vida, uma nova esperança. “Prodigioso Santo António, conduz-me neste agitado mar da vida e leva-me ao porto da eterna salvação. Fazei que a todos seja aberto o tesouro da misericórdia divina.”

7º dia: de acordo com os nossos desejos e também, claro, ao que nos vêm pedindo, oramos pelo ajuste, pela melhoria, pela multiplicação, para que todo o mundo tenha e sinta o bondoso Santo António, sempre pronto a interceder pelos devotos nas suas dificuldades.

8º dia: oramos, com a esperança, que tudo deve ser leve, pedindo a benção de sabermos ser, sempre, a parte boa na vida das pessoas. “Meu glorioso Santo António, numa estrada escura, eu caminho. Encontrarei meus inimigos: se tiverem boca, comigo não falarão; se tiverem cordas, não me amarrarão. Os braços dos meus inimigos, para mim, serão fracos. Os corações dos meus inimigos, para mim, serão brandos. Os pés dos meus inimigos não me seguirão para que eu tenha o amparo no hábito do meu glorioso Santo António. Assim seja”.

9º dia: pelo meio da criação da benção agradecemos a confiança. “Santo António, consolador dos aflitos, dai-me paciência e fortaleza nos sofrimentos da vida. Dai também forças e consolo àqueles que sofrem e vivem desanimados.”

10º dia: rezamos o Responso a Santo António, terminando com a seguinte prece: “Santo António, restituidor das coisas perdidas, fazei que eu jamais perca pelo pecado a amizade de Deus; e, se porventura a perder, me seja dado o poder de a readquirir o quanto antes.”

11º dia: voltamos a agradecer, de uma forma simples, o dia presente. Rezamos o que sentimos no momento, com a consciência da nossa fé, que nos ensina e dá vida, e terminamos com as orações de uma Avé-Maria e um Pai Nosso.

12º dia: neste dia, oramos com a convicção da união. “Poderosíssimo Santo Antônio, por quem membros desligados do corpo reúnem-se recobrando vida, fazei que a igreja, como povo de Deus, caminhe sempre na união entre pastores e fiéis.”

13º dia: rezamos apenas. Acreditamos piamente que o que preparamos com oração é o que irá florescer de cada uma delas. “Santo António querido, olha do Céu para tantas necessidades. Fala a Deus a tua língua milagrosa, a fim de que, pela comunhão dos santos aqui na Terra, nós e os nossos irmãos possamos ser amparados e atendidos. Amén.”

O mês é junho, mas lembremos que todos nós somos chamados a ser santos – do nosso jeito!
(recorda connosco o artigo no nosso Blog: ““Os santos e santas estão, afinal, tão perto.”” – por Padre Paulo Duarte)

Treze, 2022